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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O impacto do Investimento Chinês em Angola Angola recebeu da China cerca de 7,4 bilhões de dólares em linha de crédito

O impacto do Investimento Chinês em Angola

A pesquisa que foi coordenada pelo especialista Sueco John Alberg , diz que, como prova suficiente dos Programas de Ajustamento Estrutural (SAP) na África mostraram que os novos empréstimos são obrigados a pagar de volta os velhos como as taxas de juro continuamente ultrapassado o crescimento económico. Portanto grandes dívidas têm efeitos negativos para economia de desenvolvimento, os encargos dos débitos são os impostos fiscais, que fazem empréstimos resultar em redução da despesa pública.

Além disso, "ajuda para o financiamento de projecto" pode criar uma dependência mais do que outros tipos de auxílio, como o apoio orçamental.

De acordo com a fonte, a China está a tentar fazer de Angola a produção barata e fonte dos recursos naturais para satisfação da demanda chinesa e, em seguida, usar a esse mesmo país como um mercado dos seus produtos manufacturados.

O documento a que Voz da América teve acesso, sublinha ainda , não haver interesse da parte do gigante asiático em "incentivar a diversificação, a industrialização de valor acrescentado, ou redistribuição de rendas económicas.

Caracteriza a estratégia de exportação chinesa como um dos factores importantes para a desindustrialização de alguns países africanos de renda media, como por exemplo, a Nigéria e Angola.

Angola recebeu da China cerca de 7,4 bilhões de dólares norte americanos em linha de credito . Estes fundos são canalizados para o processo de reconstrução nacional assistido pelas empresas chinesas.

John Alberg afirma que, a falta de fiscalização dos projectos num contexto institucional disfuncional e de corrupção leva as incertezas quanto à qualidade do processo.

Angola está actualmente como maior fornecedor de petróleo, superando tanto a Arábia Saudita e o Irão, e as exportações atingiram cerca 688 000 barris por dia.

O estudo exploratório foi realizado nas províncias de Benguela e Luanda, teve o financiamento do governo sueco. Pretende analisar o impacto do financiamento chinês sob o desenvolvimento em Angola.

A propósito, a Voz da América tentou sem sucessos ouvir o Gabinete de Reconstrução Nacional.

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